segunda-feira, 13 de maio de 2013

Poesia de Ivanildo Dantas é registrada na Câmara Federal

Deputado Luiz Couto (PB)

Deputado Luiz Couto, PT da Paraíba, faz registro de poesia sobre a Seca e dá referências do autor, Ivanildo Pereira Dantas, na da 3ª Sessão Legislativa Ordinária da CÂMARA DOS DEPUTADOS da 54ª Legislatura, em 18 de Março de 2013

Veja na íntegra:

Presidência dos Srs.: Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário; Luiz Couto, Onofre Santo Agostini, Luis Carlos Heinze, Laercio Oliveira, Izalci, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.)

– Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, quero, com alegria, registrar nos Anais da Casa uma poesia de Ivanildo Pereira Dantas, paraibano, sertanejo, catingueiro, técnico agrícola e escritor, com o seguinte título: A Voz Gritante da Seca.

É mais uma reflexão que ele faz e mais um apelo ao Governo no sentido de que efetivamente encontre uma saída para minorar o sofrimento daqueles que estão na região do Semiárido.

Muito obrigado.

POESIA A QUE SE REFERE O ORADOR

A VOZ GRITANTE DA SECA

A seca... a seca é uma catástrofe...
a seca é animais mortos na beira da estrada
açude seco e solo rachado
mulheres e crianças carregando água...
em latas, baldes e potes de barro
A seca, a terra e a água
junta-se a alma do povo sertanejo
deixando-o sem esperança
sem comida, sem perspectivas de vida
sem teto num calor forte e muito clamor
A seca não queima só a terra e as plantações
queima famílias, animais e corações
desidrata e mata de fome
quem antes de tudo era um forte
e alimentava esta nação
A seca não gera desenvolvimento
gera dificuldades sociais para os que habitam a região
provoca falta de recursos econômicos
gerando fome e miséria
ao povo forte do sertão...
também gera tristeza
fome, amor e traição
revolta, miséria e dor
saque e tentações
numa terra de paixão e de amor
Na seca aparece de tudo
os políticos inescrupulosos e desonestos
o jeito hipócrita, e maldoso de governar
ações paliativas e as falsas promessas
e a omissão da sociedade em não querer enxergar.

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